Os nossos pecados vistos à luz do olhar divino.
O texto a seguir,embora bastante extenso, trata
de um importante SINAL profetizado por Nossa
Senhora em Garabandal, Espanha, e confirmado em
todas as outras revelações autênticas pelo mundo
a fora, a partir de 1961. Vamos falar do AVISO
que ainda não foi devidamente esclarecido.
Uma das videntes de Nossa Senhora em Garabandal
(foram 4 meninas), respondendo a um questionário
sobre os fatos das Aparições, em 14 de outubro
de 1965, disse o seguinte a respeito do Aviso:
"... Vem diretamente de DEUS. Será sentido no
mundo inteiro; qualquer que seja o lugar onde
alguém se encontre. Será a revelação interior
dos nossos pecados. Vê-lo-ão e sentirão tanto os
crentes, quanto os não crentes de todos os
países. Será como uma purificação preparatória
(individual e universal) para o sinal seguinte
que virá: o Milagre (a cruz que DEUS colocará no
céu, e que todo o mundo verá...)".
"... O Aviso será uma correção das consciências
no mundo..."
"... O Senhor o enviará para nos purificar a fim
de podermos presenciar o Milagre, pelo qual nos
prova claramente o Seu Amor."
"Será como fogo, não queimará a nossa carne, mas
o sentiremos no corpo e no espírito."
"Mesmo que te metas em casa e feches a porta e
as janelas, não escaparás; sentirás e verás,
apesar de tudo."
"Sim, mas depois do Aviso, você amará muito mais
a DEUS."
Em fevereiro de 1976, outra das videntes de
Garabandal, Jacinta González, declarou sobre o
mesmo assunto, o Aviso:
"...Será de muita curta duração, alguns minutos,
mas esse pouco de tempo se nos tornará longo,
pela dor que nos causará... Virá sobre nós como
um fogo do céu, que repercutirá profundamente no
interior de cada um. A sua luz veremos com toda
a clareza o estado da nossa consciência;
vivenciaremos o que significa perder a DEUS,
sentiremos a ação purificante de uma chama
abrasadora. Em resumo, será como passar pelo
juízo particular ainda em vida, na intimidade de
cada um."
"Porque o Senhor Javé nada faz sem revelar seu
segredo aos profetas, seus servos."(Am. 3,7)
"Depois disso acontecerá que derramarei o Meu
Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e
filhas profetizarão; vossos anciãos terão
sonhos, e vossos jovens terão visões.(...) Farei
aparecer prodígios no céu e na terra; sangue,
fogo e turbilhões de fumo. O sol converter-se-á
em trevas e a lua em sangue, ao se aproximar o
grandioso e temível dia do Senhor."(Jl. 3,1;3-4)
A seguir transcreveremos o testemunho de uma
mensageira brasileira (São Paulo) ao seu diretor
espiritual (sacerdote), a respeito de uma
fortíssima experiência mística a que foi
submetida (teria conhecido ela a experiência
antecipada do Aviso? você concluirá.) Em minhas
mãos tenho o relato completo, porém decidi
omitir os nomes de ambos, pois o que realmente
interessa é o fato. Os incrédulos e céticos não
acreditarão mesmo, nem que se coloque a árvore
genealógica dos dois; no entanto os que têm o
coração aberto certamente serão tocados.
Relato da mensageira ao sacerdote que lhe
acompanha: (07/01/2001)
Eram 4:15 da manhã, acordei!
Estava entre lágrimas. Só agora às 5:30 é que
encontro forças para descrever-lhes o que
aconteceu comigo.
Tive duas mensagens: uma de Jesus e outra de
Nossa Senhora.
Mas antes ouçam o que vou relatar:
- Eu estava num sonho, mas era muito real. Uma
revelação que Nossa Senhora me deu. Era um dia
comum, dia de semana, só que era cedo e eu
estava sem fazer nada. Vi, então, minha mãe
colocando roupas no varal, meu pai fumando e
meus dois filhos brincando no quintal.
De repente o céu ficou com nuvens alaranjadas e
o sol começou a escurecer como se estivesse se
pondo. Sabe, como vai esfriando e se pondo? Eu
não estava entendendo, parecia um eclipse, mas
não era. O sol estava escurecendo com se
estivesse apagando mesmo, ficando amarelado; era
uma coisa esquisita. Estava esfriando,
esfriando...
Olhei para o céu e vi a lua em pleno dia. Achei
estranho, e foi de repente também que meu filho
Rafael, de nove anos de idade, começou a gritar
dizendo que no céu havia duas luas. Olhei
novamente e era verdade! Era mais ou menos pelo
meio do dia, nem sei bem, e havia lua no céu; já
não era mais o sol, era a lua. Mas não eram duas
luas; uma era o sol que tinha esfriado. A lua
sim era como uma Hóstia sangrando. Então ela
veio caindo em cima da terra. Naquela hora,
Padre, até eu saí correndo no sonho, porque
também fiquei com medo. Ali muitas pessoas
gritavam, abaixavam o rosto por terra, pois
ficaram com medo.
Todos começaram a correr e a se esconderem de
medo, porque uma das luas estava manchada de
sangue.
Percebi, então, que não se tratava de uma lua,
mas sim da Hóstia consagrada que começou a
despencar do céu e todos gritavam, se escondiam
e jogavam o rosto por terra.
A outra lua, que era o sol apagando, foi se
dividindo em duas partes e formou um coração que
se partiu ao meio. Junto dele vi estrelas que se
juntaram e começaram a escrever frases no céu
que eu não conseguia ler, porque também fiquei
com medo. Só que o sol, nessa altura, já estava
escurecendo e começou a aparecer alguma coisa
escrita no céu. As letras eram feitas de
estrelas. As estrelas escreviam coisas, palavras
no céu. Eu não sei o que era, porque vi só a
forma das letras. Dava para ver que estavam
formando letras para as pessoas lerem. Mas
ninguém ficou lendo, porque lá fora todo mundo
saiu correndo. Até eu fiquei com medo. Eu me
lembrei: "São sinais de Nossa Senhora!" Mas
quando lembrei, já estava no meu julgamento. Não
deu tempo para fazer nada quando lembrei, nem de
chamar Nossa Senhora, para estar perto de mim. A
única coisa que consegui fazer foi falar a meu
pai:"Olha, pai, agora o Sr. acredite em mim!".
Por que não acreditou em mim?
Quando falei assim, já tinha começado. Eu estava
presa aquele lugar que não sei onde é, tudo
escuro, e com uma tela na frente; você fecha os
olhos, pode virar, dá a impressão de que está
viajando...
Eu já estava no lugar. Ali vi várias pessoas
dentro de uma sala. Eu acho que Nossa Senhora e
Deus usam alegorias, símbolos, porque muita
coisa a gente não compreende ainda.
Lembrei-me dos sinais de que Nossa Senhora havia
falado e comecei a chamar a todos. O primeiro
que chamei foi o meu pai que nunca acreditou em
mim.
Vi, então, uma grande sala onde uma grande tela,
que parecia de TV, foi ligada. Nessa sala havia
muitas pessoas, algumas eu conhecia, outras não.
Mas o estranho é que dentro dessa sala um não
conseguia ver o outro. Eu não estava entendendo,
porque é que eu estava ali. Foi quando fomos
colocados em uma cadeira; parecia mais um grande
trono, cada qual em uma cabina individual e a
sala ficou cheia de cabinas. Nesse julgamento a
gente estava todo tempo sentada numa cadeira,
como se fosse um trono. E é nesse trono que a
gente vai sentar e ver.
O que não dá para entender é que quando vêm
esses sinais a gente não está lembrando nada.
Então a minha cabina se fechou, fiquei presa sem
poder me mexer e senti muito medo. Aí ligou uma
tela... Comecei, então, a ver nela um filme
mostrando toda a minha vida. Vi coisas que não
posso revelar por serem pessoais e pecaminosas.
O filme passava muito rápido, como a velocidade
da luz; em alguns trechos parava por alguns
instantes. Então me vi nitidamente primeiro nos
dias de hoje, quando eu falava da Bíblia a uma
moça desconhecida.
Depois voltei a muitos anos atrás na minha vida
e me vi quando era muito mais jovem. Via cada
amanhecer e cada anoitecer, nada estava
escondido, tudo estava gravado. Vi até as roupas
que eu usava naquela época, há mais ou menos 20
anos atrás.
Foi quando senti muito medo, vergonha e
arrependimento, e tão grande que pensei que eu
tivesse morrido e estava condenada, indo para o
inferno.
Vi ás vezes que sozinha pecava comigo mesma,
quando fiz os outros pecarem por minha causa,
que dei oportunidade para as coisas erradas. E
vi também Nossa Senhora chorando muito, pois a
fazia sofrer.
Nossa Senhora não tinha dado tempo, porque
quando vem o aviso, já não dá mais tempo para
Nossa Senhora estar junto, nem nada, já foi
direto.
Senti dor na alma, e pior do que isto acho que é
só a morte. É como se o sopro da vida que existe
dentro de mim tivesse parado. É inexplicável,
parecia que meu espírito ia sair do corpo. Senti
como se o ar me faltasse, como se algo dentro de
mim estivesse sendo esmagado. Comecei a sentir
cada órgão do meu corpo, como se estivesse em
falência, porque o sopro da vida parecia que ia
sair, minha alma parecia que ia deixar meu
corpo. Até os órgãos pareciam que mexiam... Eu
pensei que estivesse morrendo mesmo. Parece que
o ar vai faltar; é como se o sopro da vida, o
espírito vai querer sair. Então dá a impressão
de que os órgãos vão sair todos juntos, e ficar
oca por dentro. É uma coisa horrorosa! Só mesmo
quando passarem por isso é que ficarão sabendo o
que vou explicando. Aí é que a gente entende o
que é o sopro de vida. Nessa hora a gente começa
a entender muita coisa.
Eu pensei que ia morrer, e estava condenada.
Agora imagina essas pessoas que não vão se
salvar, o que é que irão sentir? Porque eu
sentia que a minha alma ia sair do corpo.
Parecia que ela estava se deslocando em mim,
assim, do ventre para o peito.
A dor na alma é uma dor que não tem explicação,
é um arrependimento como se fosse uma dor
física, mas ao mesmo tempo parece que falta o
ar.
Naquele espaço de tempo em que se está sendo
julgada é que se começa a dar valor à vida, a
compreender o que é a vida. Só aí comecei a
sentir a dor na alma. A alma sente dor. É
inexplicável, mas eu vou tentar explicar. É como
se a vida estivesse saindo de você. Então você
sente que vai te faltar tudo, começa a sentir
cada órgão do teu corpo, a sentir a importância
de tudo o que Deus fez, e tudo bem perfeito.
Aí a gente começa a dar valor à vida: quanta
coisa eu podia ter feito, e não fiz. Parece que
a alma vai desgrudar do corpo. Não sei; você
está sentado, mas parece que ela vai se
desprendendo. É uma coisa desagradável, parece
que vai morrer. Aí os órgãos parecem que vão
subindo juntos. Não sei explicar. Aquela falta
de ar, você não consegue respirar, uma aflição.
E você vendo aquela cena que vai te fazendo mal!
E aquele filme passando rápido e você não
entendendo, como se você estivesse viajando na
velocidade da luz. Você perde a noção do tempo e
de espaço, não sabe nada ali. Acabou-se, não vê
ninguém, não tem ninguém para te ajudar, um medo
horroroso que dá um pavor! Fiquei com medo,
porque estava sozinha, não tinha ninguém para me
ajudar.
Só depois do aviso é que o anjo me disse; o que
eu tinha passado, as outras pessoas tinham
passado também. Eu não via a elas e elas não
estavam vendo a mim. Só que estávamos todos
juntos, um perto do outro. Mas ninguém sabia. E
cada um disse que passou a mesma coisa que eu.
E eu não sabia que Nossa Senhora estava a meu
lado. Tivesse sabido, eu estaria mais
confortada. A gente começa a ver o filme, e ali
a gente entende o que está acontecendo. A gente
começa naquela aflição toda e no meio dessa
aflição começa a entender o que está
acontecendo: Eu estou sendo julgada! Pensei que
tivesse morrido, ido para o inferno. Por mim,
meu espírito já tinha saído do meu corpo. Aí
comecei a gritar, porque eu fiquei com medo,
comecei a chamar a Santíssima Trindade: "Tem
piedade de mim!" Outra coisa eu não podia falar
naquela hora. Comecei a gritar: "Valei-me, Nossa
Senhora!"
De repente tudo parou, e sai daquela cabina,
fiquei a sós com aquele rapaz que disse ser meu
anjo da guarda. Ele me disse que eu estava tendo
o meu julgamento. Pensei que tivesse sido
condenada. Eu falei: "E o resto?" Ele falou:
"Não! Quando você chamou pela Santíssima
Trindade, e chamou por Nossa Senhora, Ela foi
pedir a Deus por você, porque você estava
desesperada. Então Nossa Senhora veio em seu
auxílio."
Ele falou: "Ela estava o tempo todo bem perto de
você." Só que eu não a via, porque estava vendo
só o que eu tinha feito. É assim: "Mesmo você
estando de olhos fechados, ou de olhos abertos,
é como se fosse tela de TV, em que você vê tudo
gravado. Tudo está ali registrado. Então o anjo
da guarda falou para mim que eu vi como vai ser.
Então é para tomar muito cuidado para não pecar.
Eu estava naquele lugar, e não sabia onde
estava. Estava tudo escuro. Eu estava numa
cadeira. Era num trono. Aquilo se fechou, eu
podia estar de olhos abertos, olhos fechados e
não estava entendendo o que estava acontecendo
comigo. Quando me dei conta, achei que tinha
morrido, estava indo para o inferno, porque eu
vendo aquele filme passar, aquelas coisas
horrorosas passando... Assim é que aí eu comecei
a ver meus pecados com os olhos de Deus. Então
para mim eram coisas monstruosas as que eu
estava vendo. Hoje em dia, se fosse com minha
cabeça de antigamente, achava que não tinha
problema...
E Nossa Senhora confirmou depois que eu estava
vendo os meus pecados com os olhos de Deus.
Então, banhada de suor, fui me refazendo e
perguntei a ele se eu iria ver o resto, porque
só havia visto coisas de anos atrás e ele
respondeu:
"Agora não, pois quando gritastes pedindo o
auxílio da Santíssima Virgem, ela se retirou e
pediu misericórdia a Deus por você."
Perguntei, então, das outras pessoas que estavam
comigo, e ele disse que se passou o mesmo com
elas.
Perguntei, então, ao meu anjo se eu podia ver o
que meu marido fizera de errado, e o anjo me
advertiu seriamente: "Não, você não tem esse
direito. Os pecados que cometeram juntos cada
qual os vê, mas os outros só pertencem a ele. O
que ele pecou, que é pecado dele, só pertence a
ele; só ele tem o direito de ver."
Fui, então, recolocada no meio dos outros e a
tela continuava ligada, mas agora podíamos ver
uns aos outros, e todos estavam cabisbaixos. Eu,
então, me isolei de todos, pois tive vergonha de
encará-los.
Quando voltei e fui me refazendo, aí Nossa
Senhora estava perto, e não tinha mais aquele
trono diante da tela. Só que estava todo mundo
cabisbaixo, um sem olhar para o outro, todo
mundo sem graça, com vergonha. E eu fui me
isolando de todos, porque também estava com
muita vergonha, pois dá a impressão de que todo
mundo viu também aquilo que eu tinha visto;
sabe, aquela sujeira toda.
E apareceu um filme, só que aí todo mundo podia
ver o mesmo filme: Foram as vezes em que Nossa
Senhora agiu na vida da gente. Então, acho que
para cada pessoa Ela vai mostrar de um jeito.
Para mim Ela mostrou as vezes em que eu fazia o
bem; até nos dias de hoje: eu falando da Bíblia
às pessoas, fazendo minha parte. Depois mostrou
as vezes em que Ela queria chegar perto de mim e
eu não permitia por causa da minha rebeldia.
Eram as vezes em que minha mãe dizia para mim
que rezasse, prestasse atenção na oração,
assistisse Missa; e eu não queria saber. Então
Nossa Senhora me mostrou também tudo isso que eu
fazia. Quanto tempo a gente perdeu, como estava
dormindo. Ela falou para mim que as pessoas têm
que se arrepender das coisas que estão fazendo,
não deixar o rosário cair. Nossa Senhora dá um
puxão de orelha, e diz que não podemos deixar
para outra oportunidade as orações, a conversão,
o arrependimento. Sem isto ninguém vai se
salvar. Ela falou que são pouquíssimos os que
vão se salvar: "o pequeno resto!" E esse pequeno
resto que está com o terço na mão, e o está
deixando cair!
Até mesmo o demônio, Nossa Senhora me mostrou,
quando ele vinha me tentar, mas pela força da
oração da minha mãe, da consagração dela, Nossa
Senhora punha ele em fuga. Ela me cobria com o
corpo dela, Padre! Agora, com aquelas pessoas
que estavam com o terço, ela vinha, abraçava.
Sabe, àquelas pessoas que estavam com o rosário
na mão, Nossa Senhora abraçava calorosamente, a
cada pessoa que estava rezando o rosário. E vi
minha mãe e meu pai rezando.
A mim via quando deixava de rezar por
preguiça... Mas Nossa Senhora sempre ali, porque
dizia que eu tinha sido confiada a Ela, minha
mãe me tinha consagrado a Ela. Por causa da
importância da consagração Ela está ali, por
perto, para não deixar acontecer coisas piores.
Na tela Nossa Senhora abraçava cada um de nós
calorosamente. Vi quando abraçava a meu pai e
minha mãe, todos com o terço na mão. Vi quando
Ela chegava perto de mim, eu ainda era mais
jovem, não me abraçava como fazia com os outros,
e sim se jogava por cima de mim, protegendo-me
com o próprio corpo, de um demônio que me
rondava. (Pude vê-lo, era horrível!)
Isso acontecia às vezes que eu não rezava, e
mesmo quando o fazia, não punha sentido na
oração. Mas, pelas orações da minha mãe me
consagrando a Nossa Senhora, Ela me protegia.
Vi também um sacerdote que rezava sem atenção, e
o demônio ficava perto dele tentando imitar
Nossa Senhora, numa caricatura grotesca e até
vestido com uma roupa igual à dela. Nossa
Senhora fez com ele o mesmo que fez comigo,
pondo em fuga o demônio.
Nossa Senhora disse: "É isto que faço a todos
aqueles que a Mim são confiados, através da
consagração". Disse que faz o mesmo às crianças,
quando essas são judiadas, maltratadas; Ela
sente, e é por isso que se joga sobre elas
também, protegendo-as.
De repente Jesus apareceu e todos podiam
ouvi-lo. Ele disse: "Honrai a Minha Mãe, fazei
tudo o que Ela vos disser, colocai para modelo
em vossas casas a Sagrada Família. Revelo-vos o
maior segredo: "O Amor!" Vençam tudo pelo amor,
e sigam os Meus Mandamentos." Jesus, então,
parou de falar, mas percebi que Ele tinha algo
mais a nos dizer.
Nessa hora Nossa Senhora se fez presente no meio
de nós e, chorando muito, eu perguntei a Ela:
- "Mãe, por que Jesus parou de falar?"
Ela respondeu-me: "Está acabando, minha filha, o
tempo da misericórdia, está acabando! A Porta
Santa se fechou... Filhos, quando vim a vós
nestes últimos decênios, achais que Eu brincava
com algo tão sério? E o que fizeram?
Entregaram-se ao mundo, ao pecado, ao
consumismo, ao materialismo, aos prazeres,
adiando cada dia vossas conversões!"
Como foi fechada a Porta Santa, vi Nossa Senhora
no final chorando muito. Disse que era porque a
Porta Santa se tinha fechado e Ela ficou vendo
quantas pessoas perderam a oportunidade de
apagarem todos os pecados. Estava triste porque
muitos não tinham confessado os seus pecados e
muita gente se perdeu por causa disto.
Quantos, por causa desse "deixar para depois",
se perderam, morreram, e não se salvaram!
"Filhos, tudo isso é muito sério! Agora peço a
vós, o pequeno resto que está Comigo,
permaneçam, não deixem o rosário escapar de
vossas mãos, pois arrumam sempre um motivo para
não rezá-lo ou deixam para fazê-lo mais tarde
quando estão cansados e querem dormir! Não! Não!
Eu preciso de vocês, pois sem as orações Eu
pouco poderei fazer. Rezem! Rezem mais! e peçam
a Deus pelo arrependimento da humanidade, pois
sem ele não haverá a conversão!" Disse Nossa
Senhora:
+ Pediu para mudarmos de vida, mudando hábitos,
abolindo vícios.
+ Colocar Deus em primeiro lugar.
+ Viver cada dia como se fosse o último dia.
+ Viver os Mandamentos.
+ Deixar-nos ser conduzidos por Ela.
+Confissão, jejum, penitência, Missa,
Eucaristia, Adoração, oração, evangelização,
consagração.
Disse-me que eu havia visto meus pecados com os
olhos de Deus, mas que também serei julgada
pelos meus méritos e boas ações.
"Os pecados confessados não aparecerão no Aviso.
Desde a época em que eu estava vendo meus
pecados, só via coisas que me lembrava que não
tinha confessado. Agora, coisas maiores, que
sabia que tinha feito pecado até no meu
entender, agora grave, não apareceram, porque eu
já tinha confessado. Eu vi pecados leves que não
tinha confessado. Precisamos passar às outras
pessoas a importância que tem a confissão. No
entender da gente de hoje nada é demais, mas
depois é que fui compreender tudo o que ofende a
Deus, o que é olhar os pecados com os olhos de
Deus, quantas vezes a gente machuca a Deus,
quantas vezes ficamos pecando também!
Perguntei ao anjo da guarda, que estava
presente, se iria ver mais alguma coisa, e ele
disse que não, porque desde que eu tinha pedido
misericórdia, Nossa Senhora intercedeu junto a
Deus por mim para parar de ver, porque eu pensei
que ia morrer, mas eu terei o meu julgamento.
Então, Padre, depois disto eu fiquei doente,
fiquei três dias sem comer, eu não dormia, só
chorava, Eu sentia uma dor muito grande no
corpo. Acho que era reflexo de tudo o que
passei. Eram dores musculares, dores físicas
mesmo, nos braços, nas pernas... Era tudo
dolorido. É mesmo para poder mostrar, dar um
sinal de que aquilo era mesmo real.
Porque muitas vezes as doenças são frutos dos
nossos pecados. Então, Nossa Senhora quis
mostrar como eles se refletem na carne. Fiquei
três dias sem apetite, numa grande apatia.
Fiquei assim por que? Foi de pensar o quanto eu
tinha ofendido a Deus... quanto tempo eu tinha
perdido; pelo arrependimento que tive ao lembrar
tudo aquilo que tinha vivenciado. Porque os
pecados que confessei não me lembro mais deles,
mas aqueles que vi, eles ficavam me
martirizando, porque eu tinha ofendido a Deus,
eu tinha visto como era, e, naquele desespero,
me questionava: "Quando é que vou falar isso às
pessoas?"
E agora estou pedindo ao meu anjo da guarda para
me ajudar, para me sustentar na hora em que
tiver de passar por isso de novo, porque não sei
o que vou ver. Eu passei pela Porta Santa, mas
daqui até o fim... A gente sabe que é humana,
está sempre pecando.
Mas depois Nossa Senhora me confortou, porque eu
também vou ser julgada pelas coisas boas. Ela
quis mostrar algumas coisas ruins para me chamar
à atenção, porque se Ela está só sorrindo,
falando muito manso a gente acaba esmorecendo.
Então, Nossa Senhora quis chocar para ver as
pessoas alertas à mensagem que eu devia passar.
E falou que era para não omitir nada, tudo o que
é de errado é para falar, mas com carinho, com
amor. Isto está errado? Não! não é mais hora de
ficar calada, Nossa Senhora não quer isso,
porque muitas vezes a gente deixa de falar. É
para falar mesmo!
Alertar principalmente os parentes, porque
iremos dar conta. Temos a responsabilidade de
falar o que é certo, e o que é errado. A gente
vai falar para um estranho e deixa os de casa ir
para o inferno; não fala com eles. É um que
fuma, outro que bebe, outro que está na
gandaia... Então, temos que começar pelos de
casa, sim são os mais difíceis. Os de fora, por
uma palavra que você fala, você toca neles,
porque é pessoa estranha que está falando.
Quando estou falando com pessoas desconhecidas,
conto o que aconteceu comigo, assim como para as
pessoas do grupo. Agora, para as que estão fora
do grupo, eu não posso falar assim abertamente.
Mostro na Bíblia onde é que diz que você não
pode ter vício, não pode servir a dois senhores.
Então, o Espírito Santo vai iluminando para a
gente falar com as outras pessoas. Só mesmo quem
passou por isso é que pode compreender o que
está acontecendo.
Mas foi muito forte, e eu estou pedindo a Deus a
graça de ser amenizado o meu julgamento, porque,
sinceramente, Padre, eu pensei que ia morrer!
Parecia que o meu corpo ia ficar no chão e minha
alma sair do corpo. Só que ela não saiu, porque
Nossa Senhora intercedeu e Deus teve
misericórdia de mim. Nossa Senhora está sempre
junto de nós, a gente é que não percebe.
Mas depois que tinha passado e que eu estava
chorando de arrependimento, ele me perguntou:
"Por que estás chorando? Aconteceu-te alguma
coisa? Você viu alguma coisa? Você está doente?"
E aí eu não quis contar-lhe naquela hora. Eu
chorei, chorei, chorei. Eu não conseguia conter
o choro. Tudo dolorido, tudo dolorido! Mas ele
já tinha relacionado com coisas malignas, porque
eu estou sempre rezando, pedindo para ele rezar
por mim.
"Eu não posso ficar deste jeito, porque, se
morrer assim, vou para o inferno."
Ah! Padre! Ele viu do jeito que eu fiquei, só
chorava. Nada, Padre, me interessava. Eu sou
pobre, não tenho nada; mas se chegasse alguém
para mim com uma mala de dinheiro e falasse:
"Toma aqui", era a mesma coisa que nada. Nada ia
me alegrar, nada! Não tinha dinheiro que me
alegrasse. Apesar de tantas coisas, que preciso,
podia me dar o que quer que fosse, não ia me
sentir realizada em nada, de tão triste em que
estava.
O que tocou o meu marido foi àquela tristeza,
pois nunca me tinha visto daquele jeito, nunca!
Eu disse a ele: "Eu preciso ir me confessar!"
Ali eu contei tudo para ele como tinha
acontecido. Parece que com isto Deus o chamou
também, porque ele falou: "Eu também vou me
confessar! Se você está condenada, eu já estou
no inferno!" Correu e foi se confessar junto
comigo. Então, desde ali, está indo à Missa
todos os domingos. Há dias em que o sono bate e
ele não reza, há dias em que reza sozinho. Mas
não está faltando à Missa, está recebendo a
Eucaristia desde o dia em que viu o estado em
que fiquei.
Depois da confissão fui melhorando, porque fui
contando todos aqueles pecados que eu tinha
visto. Sabe, fui contando para o Padre e ele
teve muita paciência em me ouvir. Só que falei
para ele que estava perturbada com uma coisa que
tinha sonhado. Eu não podia contar! Depois que
ele falou:"todos os teus pecados estão
perdoados", assisti a Missa, recebi a Jesus
Eucarístico, pedi perdão e conversei muito com
Ele...
Depois disso quase não tinha dor nenhuma. Só um
reflexozinho enquanto não confessei. Depois fui
melhorando, mas assim, sempre com aquela
tristeza. Eu chorei tanto, naqueles três dias,
que vivia suspirando, fiquei muito deprimida.
Só depois de três dias é que consegui reunir o
grupo para contar-lhe o que é que tinha
acontecido. Até ali eu só chorava de
arrependimento. É o arrependimento que mata
também, viu Padre! Mata porque você fica naquele
arrependimento... Por isso eu acho que as almas
que estão no purgatório sofrem muito. Deve ser
isso! Estão sempre vendo e pagando. O Sr. já
pensou o que é ficar nessa agonia
constantemente, com essa dor no espírito, aquela
sensação, que ele vai sair, sabe? E aqueles que
estão condenados, então, meu Deus do céu!
Agora estou mudando de vida, Graças a Deus, com
isso meu marido também está participando da
Missa; não perde uma Missa. Parece que ele viu
mesmo a profundidade com que eu fiquei
apavorada. Serviu para trazê-lo à prática
religiosa. Jesus disse que é para levar às casas
o modelo da Sagrada Família. E a minha casa
daquele jeito, só eu rezando e ninguém querendo
saber de mais nada... Mas ele se arrependeu, foi
lá e contou para o Padre. Ali ele perguntou para
mim: "O que é pecado?" Eu respondi: "Os pecados
que eu vi com você foram esses e esses!" "Puxa
vida, disse ele, eu nunca pensei que isso era
pecado!" Ali eu lembrei a ele: "Agora você vai
lembrar os teus pecados que você vai confessar
junto com esses que eu estou vendo que nós
fizemos juntos."
Aí eu comecei a falar-lhe de muita coisa que era
pecado e ele achava que não era. Agora ele é uma
pessoa mais calma, porque está pensando duas
vezes antes de falar coisas. Eu noto nele que
está tentando mudar. Às vezes ele me diz:
"Aquilo que eu falei é pecado?" Ele está naquela
preocupação. Eu lhe falei: "Você também tem que
saber o que é pecado, e o que não é. Você não
pode ficar sempre perguntando para mim, porque
Deus vai ver com os olhos dele. Mas, se você
acha que é pecado, você não faça, falei-lhe."
Graças a Deus ele vai à Missa, mas é assim:
Quando chega a hora começa a passar mal, e dá
dor de barriga e dor de cabeça. Falo em ir à
Missa e já começa a sentir-se mal; pode estar
faltando 20 minutos, se eu não falo nada, está
tudo bem. Mas se eu falo: "Vamos, que está na
hora de ir à Missa", aí é dor de barriga nele; e
dá mesmo! Dá cólica, dor de cabeça, e diz que é
insuportável. Mas eu lhe digo: "Você vai, na
igreja tem banheiro, você vai!" É o maligno que
o ataca para não poder ir a igreja. Mas o estou
levando: "Prepare-se! Eu não quero nem saber se
tu vais com dor ou sem dor, se vais tomar
remédio... mas nós vamos! Estando na Missa,
pergunto-lhe: Você melhorou? E ele: "Não estou
sentindo mais nada. Nem me lembrava mais que
estava com dor de barriga." É só na hora da
Missa que ele começa a sentir aquilo que chamam
de colite. Mas, Padre, pode ser o que for, mas o
maligno está querendo fazer isso, porque está
com raiva de mim, pois estou levando-o para a
igreja. Jesus pediu, eu não podia deixar meu
marido se perder! Minha sogra também agora está
querendo saber como rezar o terço; já estão se
chegando mais a mim. Já há possibilidade de
colocar a Bíblia na casa deles. E aos poucos eu
vou entrando... A gente tem que ir devagarzinho,
conquistando, porque sabemos que é difícil,
ainda mais para quem está no espiritismo. Agora
está indo.
É uma luta! Ás vezes eu pensava: "Ah! porque sou
vidente estou salva!" Agora, acho que vou ser
condenada antes que todo mundo, porque tenho uma
responsabilidade muito grande, principalmente
com minha família; uns são viciados em cigarro,
outro gosta da farra, e se a gente vai falar o
que está acontecendo, ficam com raiva de mim,
estão me chamando de louca, de fanática. Isto
tudo estou ouvindo. Estão rindo na minha cara,
mas eu não ligo, não! Esses dias Nossa Senhora
disse que não é para ficar com medo dessas
pessoas. Elas, mais tarde, podem até ficar perto
da gente. Ás vezes, por causa de uma palavra, as
pessoas escutam meu marido, pois ele sabe o que
eu vi, e aquilo chocou ele de um jeito que foi
se confessar. Nem que tenha sido por medo, mas
foi. Está indo à Missa, recebendo a Eucaristia.
As coisas lá em casa estão melhorando, depois
dessa libertação...
Muitas vezes não colocamos Deus em nossa vida.
Nossa Senhora quer que levantemos de manhã e
rezemos. Pediu para rezarmos logo que
levantamos, e àqueles que puderem rezar o
rosário, Ela agradece. Agora, quem não puder,
porque vai trabalhar, que reze pelo menos um
terço antes de sair de casa. É para começar o
dia chamando a Deus, invocando os anjos. É
importante invocar nosso anjo da guarda, porque
ele vai estar com a gente no dia do nosso
julgamento. Foi o meu anjo da guarda que estava
junto de mim, e eu não tinha visto. Foi depois
que tudo passou que ele falou: "Sou teu anjo da
guarda".
Por isso é que a gente tem que rezar ao anjo da
guarda, pedir para interceder a Deus para termos
força, porque se a gente não tem força
espiritual naquela hora, pelo menos uma ação
boa, a gente se perde. Mas Nossa Senhora disse
que eu ainda vou ter os meus merecimentos. Mas
eu não sei se vou para o purgatório. Quando Ela
fala em merecimento, não quer dizer que eu estou
salva. Padre, eu estou com medo de ir para o
inferno. Está certo que os pecados que eu não vi
já os confessei todos, mas eu fiquei
traumatizada de ter visto tudo aquilo. Vai
servir para mim procurar evitar o pecado ao
máximo que eu puder; da língua, dos pensamentos,
das ações, omissões. Eu fui reeducada, Padre!
Acho que nunca tinha me tocado tão fundo como
agora; Nossa Senhora falou que o tempo está
muito curto. E não é para assustar que Ela quis
mostrar aquilo, e sim, porque senão serão poucos
os que irão se salvar, se não tiverem
conhecimento da gravidade do Juízo."
Meu marido também, como já disse ao Sr., depois
que ele viu o que tinha acontecido, tocou nele,
começou a melhorar. Ele era meio água morna,
qualquer coisa era motivo para não ir à igreja.
Mas agora não.
Cada um tem seu julgamento, mas pode amenizá-lo.
Porque eu pensei que ia morrer, senti que meu
espírito tinha descolado e ia sair, só que não
saiu. Então eu fico muito preocupada: "Meu Deus
do céu, o que será das pessoas que serão
condenadas; o que não deverão sentir no dia do
julgamento?" Não irão agüentar, porque eu pensei
que já tinha morrido. Pega a gente tão de
surpresa que você não sabe o que está
acontecendo contigo, não sabe a quem pedir
ajuda, porque é tudo muito rápido. Só depois é
que vai se dar conta do que está acontecendo,
quando inicia a ver sua vida passada. Aí começa
a ver, a gritar, a chamar a Deus e a Nossa
Senhora; a se arrepender do tempo que perdeu..."
Depois desta visão ganhei uma força interior
muito grande de poder denunciar tudo o que há de
errado, e cortar da minha vida, radicalmente,
tudo o que está errado; comecei a ver com os
olhos de Deus. Deus não precisa mais me dizer:
"Você não vai mais fazer aquilo!" porque agora
parece que uma coisa me diz: "Aquilo não é bom
para você!", "Isto não é bom para teus filhos!"
"Ganhei um jeito diferente de ver as coisas.
Tudo o que vou fazer agora é visto com os olhos
de Deus, até com o meu marido. Estou procurando
viver na minha casa como um lugar de mais
santidade, mais compreensão, eu aprendi a me
calar mais, a ouvir mais. Aprendi a me doar mais
para a minha família, porque às vezes a gente
esquece que tem família, só quer as coisas de
Deus, mas Deus quer que tenhamos cuidado também
da casa da gente. Mudou tudo, radicalmente!"
Nossa Senhora pediu para ser modesta no vestir.
Muitas pessoas vão à igreja de saia, mas estão
pecando, porque é uma saia tão colada: Às vezes
a saia está lá no joelho, lá em baixo! Mas é
peça transparente. Não adianta colocar um pedaço
de pano e grudar tudo no teu corpo. Muitas vezes
eu disse à... "Nós temos que pegar essas pessoas
que chegam lá, depois da Comunhão e dizer-lhes
que não podem entrar na fila desse jeito. Nossa
Senhora está pedindo para falar, nós temos que
falar, porque o Padre não fala nada aqui. Vê
aquelas pessoas cada vez com menos roupa, e não
fala.
A ..., que é ministra da Eucaristia, foi
comentar com uma pessoa da igreja, a qual estava
indo comungar com as costas muito de fora, com
uma roupa muito curta. A ... foi perguntar ao
Padre se achava certo as pessoas receberem o
Corpo de Cristo assim, quase sem roupa. Sabe o
que ele respondeu a ela? "O que tem você com a
vida dessa pessoa? Você está vindo aqui para
reparar a roupa dela ou fazer tuas orações?"
Ainda deu bronca nela: "Você não tem nada a ver
com elas. Elas venham como quiserem! "O Padre
disse que as orações da ... não valiam nada,
porque vinha à igreja só para reparar nas
pessoas mal vestidas..."
Hoje eu sei me vestir. Tenho a preocupação de
ver se não está transparente, se não está
fazendo os outros irem além da imaginação, se eu
posso ir à igreja com aquela roupa. Estou me
vestindo em casa de modo que em qualquer hora
poderia entrar numa igreja. Muitas vezes a gente
está a passeio, muito à vontade e não pode
entrar numa igreja. Vestir sempre com modéstia,
como se estivesse na casa de Deus. Até a ... não
gosta de short muito curto. Eu dizia: "Ah!, você
é criança!" E ela: "Não, mãe, eu não coloco!"
Ela veste só se fica abaixo do joelho. Hoje em
dia as crianças ficam muito vulgarizadas, porque
estão querendo seguir os padrões que a TV, e o
comércio lhes ficam empurrando...
"Madalena, tendo-se confessado e comungado,
permaneceu longo tempo em meditação na igreja
deserta. A certa altura, seus ouvidos e seu
coração ouviram uma voz que lhe dizia
suavemente: "Levanta-te, minha filha; vai
anunciar a meu povo que está próximo o fim dos
tempos... Não é um acontecimento ordinário; é
uma grande época que vai inaugurar a terceira."
Depois do Pai que nos criou para conhecê-lo,
amá-lo e servi-lo; depois do Filho que nos
salvou, eis que o Pai e o Filho, para nos
consolarem, nos enviam seu Espírito triunfante
com sua Esposa, Maria!
É um grande milagre. Maria vem do céu. Ela vem
com uma legião de anjos... Maria chega! Ela se
dirige a cada um; e a cada um Ela abre o livro
da sua consciência. (Aqui Madalena junta suas
mãos como um livro aberto com as palmas das mãos
abertas e voltadas não para o público, mas bem
na frente do seu rosto) e diz:
Deus fará esta primeira abertura de consciência
a cada alma, por meio da atuação cuidadosa de
Maria, terna Mãe! Este será um exame misterioso,
sem ferimento do amor próprio entre a Mãe e seus
filhos. É o confessionário de Maria...
Mas quanta confusão! Que horror de si mesmo! Que
remorsos! Que dor quando cada um, na presença da
pureza resplandecente de Maria, verá em seu
próprio espelho sua própria podridão!
E quantas lágrimas de penitência serão
necessárias para lavar tudo isso! Maria esmagará
a cabeça de satanás sob o calcanhar de seus pés.
Maria virá colher os eleitos da terra. Quanto às
pessoas más, um grande acontecimento as
apavorará para o bem delas. Depois disto, Maria
transformará toda a sociedade em boas espigas.
Tudo se tornará bom...
Eis que Ela vem, a nossa Mãe! Que a Igreja
prepare tudo para a vinda gloriosa de Maria. A
hora não está longe. Maria vem para abrir
passagem a seu Filho na Igreja triunfante. Eis a
Imaculada Conceição do Reino de Deus, que
precede a vinda de Jesus Cristo."
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