Neste momento, entre um trabalho e outro, de repente me senti muito
triste, e não sabia o que fazer. Parecia a antecipação de algo
grave, sério, terrível que viria e veio. No instante que seguiu recebi
de uma leitora um seqüência de fotos de fetos abortados, entre postas
de sangue, ou rostinhos enegrecidos pela queima química. Não há
palavras, nem dialetos, nem idiomas capazes de definir num só termo,
aquilo que ali está. Caem nossas mãos como desfalecidas, um tremor
invade o corpo... Nem se consegue chorar! Nem gritar! Como aqueles
pequeninos também não conseguiram. Quem sabe se gritassem seriam
ouvidos?
Pensei então em colocar no site as fotos, mas de que adiantaria?
Somente as iriam ver os nossos queridos leitores, que 100% abominam
tais atos. Isso só os deixaria tristes e acabrunhados como fiquei,
pelo simples fato de que não se pode fazer nada. Fica-se ali
imobilizado, como que petrificado vendo aquele horror. E surgem na
mente pensamentos até de vingança, pois se tivéssemos naquela hora, em
nossa frente, um médico, uma parteira, uma enfermeira, ou uma mulher
capazes de fazer aquela monstruosidade sem ter remorso, qualquer um
seria capaz de metralhá-los. O crime seria mil vezes menos brutal! Mas
seria vingança, seria fazer justiça com as próprias mãos. E isso é
para Deus!
Na semana que passou, um amigo me enviou uma reportagem dando conta de
que certo sacerdote estava celebrando uma Santa Missa pela “alma”, de
uma destas “católicas” – na verdade diabólicas – pelo
direito de decidir, recentemente falecida. E na homilia exaltava
as qualidades de “batalhadora”, “idealista”, da referida senhora.
Imediatamente enviei este nome para deixar em oração e a mensagem
resposta foi fulminante: X... está no inferno!
Quem fizer mal a um dos pequeninos..."! Amém? São
Miguel.
De fato, tal sacerdote celebrava por ela a “Missa da Ressurreição”, e
certamente tal mulher um dia ressuscitará dos mortos, mas naquele dia
Jesus dirá a ela e a todas as que agem igualmente: Retira-te
de mim, maldita! Vá para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus
anjos (Mt 25, 41). Porque na terra ela lutou lado a lado com os
anjos caídos, com os assassinos do báratro nefando, e mais do que
todas cultuou a Lúcifer o príncipe negro, o chefe dos anjos podres,
eis que este pediu e recebeu de Deus sim, o pedido Dele o poder
abortar, como forma de adquirir poder. Poder de morte! Poder de horror
e de sangue inocente! Poder de ódio brutal! E de fato o aborto lhe dá
poder sim, a ele, sobre as almas abortistas, sobre os demônios vivos
que arrumam todo tipo de mentira para justificar este crime inaudito,
de lesa-deus.
Por causa disto e destes o inferno já ruge e já se
assanha, pois quanto mais abortos eles conseguem, mais poder adquirem
sobre as almas. Na recente entrevista de doutora Glória Pólo na Canção
Nova, ela afirmou com todas as letras que o aborto, numa casa, numa
vila, numa cidade, em primeiro lugar atinge as almas
sacerdotais. Esta é uma arma do diabo para cegá-los! E é por isso
que eles não mais compreendem o desastre em que está metida a Igreja.
É como uma fuligem, uma fumaça pestilenta e contaminada, que enevoa
estas almas, e fragiliza a todos, aos poucos, de modo que seu influxo
maléfico devagar tende a matar todas as almas. Pois, matando os
pastores, morre o rebanho!
Então as pessoas não conseguem mais reagir. Não conseguem mais se
defender dos ataques do mal, e tendem a achar que nada disso é com
eles. E disso se aproveita a mídia satânica! E disso se aproveitam os
grupos de aliados de Lúcifer, para mentirem dizendo que feto não é
vida, como se fosse possível a uma criatura humana chegar à vida
plena, sem antes passar pelo estágio iniciante de feto. Ou seja: o
pequenino não tem nenhuma chance, não tem como se defender, nem tem
como gritar, porque seu grito é abafado nas profundezas do útero
materno, que deixa de ser um ninho de bênçãos, para se tornar num
covil de feras. Mas acreditem, sufocado no ventre seu grito troa ao
infinito!
Falei em feras? Quais feras? Demônios vivos! São eles que tomam o
espaço deixado pelo pequenino ser criado pela bênção divina, espaço
que passa a ser refúgio do mal, porque maldito. Aquela mulher jamais
terá sossego, hoje a ciência já provou isso. O vínculo que une uma mãe
ao seu filho no ventre, não fica apenas no cordão umbilical, mas está
amarrado na sua alma. Está impregnado no seu ser, porque a vida da mãe
gestante não pertence mais a ela, e sim o pequenino tirano. Ele que
determina então seu ciclo de vida e como um reizinho, ele dita o
comportamento da mãe.
Sim, maldito o útero que decide livremente matar seu
pequenino morador. Nunca existiu e jamais existirá um só motivo aceito
por Deus para a prática do aborto. Nem no caso de estupro. Nem no caso
de deficiência congênita. Nem no caso de risco de vida da mãe. Assim,
maldito o médico de satanás que empunha o estilete e fere! Maldita a
mão que espeta e mata, que maneja o fórceps e que despedaça, rasga e
arranca bracinhos e pernas! Maldita, mil vezes maldita a mão que
retira os pedaços e os joga na cesta de lixo. Antes ela mesma fosse
cortada e atirada fora. Mais valeria entrar no céu sem mão do que
chegar ao inferno com ela manchada de sangue inocente. Jesus ensinou
assim! Enfim, maldita a podre consciência, que se deixou sufocar até
este abismo, de quem age sem remorsos.
Malditos, mil vezes malditos, os ouvidos surdos que já não ouvem os
gritos dos pequenos indefesos, que, entretanto troam e ribombam ao
infinito. Malditos, mil vezes malditos os corações pétreos que já não
se comovem diante de tamanha atrocidade. Mortos vivos, defuntos
ambulantes, almas caídas! Títeres de Satã! Repugnam até aos demônios!
Malditos, mil vezes malditos os espaços destinados a este crime, nada
mais que câmaras de tortura, piores mil vezes que outras Auschwitz,
Treblinka, nada mais que covis de assassinos. Malditos, mil vezes
malditos os instrumentos que servem para este fim hediondo, mil vezes
malditos todos os que deliberadamente defendem esta que é a suprema de
todas as abominações. E isso serve para os que querem tornar esta
prática legal.
Não, não, não sou eu quem pronuncia este veredicto –
malditos – palavra forte, terrível, que soa como trovão destinado
aos réprobos, pois parte da boca de Jesus e se encaixam exatamente no
libelo acusatório que todos estes ouvirão no dia do juízo final.
Ide malditos para o fogo eterno! Ide, vos todos que
praticais este crime bárbaro e dele não vos arrependeis! Ide fazer
eternamente companhia aos anjos caídos de quem aceitastes as
instruções, que feto não é vida, que não tem direitos civis e,
portanto não é pessoa, e que fizeste da mentira hedionda uma verdade
cruel, do crime repugnante um caminho de luta. Luta por crimes tantas
vezes legais, em países nefandos, destinados eles também a negritude
do abismo! Cada nação do aborto será julgada mais severamente que as
outras. Não existe sangue mais pesado que o dos inocentes.
Ide malditos! Esta voz troa e ribomba aos meus ouvidos,
e me faz tremer porque é como se eu a ouvisse do Juiz eterno. Ouço-a
como se ouvisse por eles. Sinto o que sentirão eles! Milhões de vezes
eu grito, Senhor, eu não quereria jamais ouvir este veredicto. Ai de
quem o escutar! Se eu paro agora por um instante que seja e medito em
tamanha atrocidade, se não consigo ouvir o grito de centenas destes
pequeninos que estão sendo mortos neste instante em que escrevo com
certeza me é dado ouvir do inferno. Rumor confuso de milhões de berros
cavernosos, lancinantes. Eis o destino dos réprobos, parte deles
são estes que aceitam de satã a idéia de que feto não é vida. Porque
eles mesmos já não são vida, morreram em não sabem, fedem na alma e
não percebem, e repugnam e enojam até mesmo aos caídos, cuja origem
angelical não deixa baixar tão fundo. O homem ultrapassou o demônio em
crueldade, em maldade, em ódio contra Deus da Vida.
Sim, ouço o alarido pavoroso, o som aterrador de gargantas profundas,
partindo daqueles que já se foram e que mataram crianças em vida –
porque não eram vida – tudo sob a batuta de Lúcifer o negro senhor da
morte. Falo do aborto consciente, provocado, desejado, urdido, tramado
em especial se praticado como fonte de lucro. Nem uma só centelha
daqueles bens que foram comprados com o dinheiro originado deste
sangue inocentíssimo, restará sobre as terras do planeta. Nem um só
átomo restará das casas legislativas do mundo que aprovaram as leis do
aborto, e se destas não restará nada, elas que são pó, que restará das
nações que assim urdiram? Dos homens que isso tramaram?
Não, não, não se trata de uma acusação pessoal a ninguém, antes meu
coração freme de quase desespero por saber, sentir, ver o que
acontecerá com todos aqueles abortistas que, impenitentes,
não arrependidos deixarem esta vida. Porque uma mulher a quem foi dado
o mais sublime e perfeito de todos os dons – o da maternidade e da
geração da vida – se ela não se comover – mesmo sendo abortista
declarada e militante – diante daquela rude seqüência de fotos
sangrentas que acabei de ver, é somente porque seu coração se
tornou em pedra, sua alma numa esterqueira repugnante. Sua vida é já
aqui um mar de lama. E será mar de esgoto por toda a eternidade! Hoje
nos esgotos da terra os fetos, amanhã os abortistas inteiros na fossa
do abismo. O próprio inferno os aceita apenas por obrigação! Pois se
pudesse os vomitaria!
De fato, Deus não tem escolha, ele é Justo Juiz. Ele julga de acordo
com a lei, e a Lei maior diz: não matar!
Não matar a vida humana, vida que começa desde a concepção e vai até a
morte natural, no momento em que o Autor Único dela, assim dispuser.
Uma vida é inteira e não pode começar pela metade, ou numa hipotética
16ª semana. O milagre da vida é completo e não comporta meios termos.
Todo aquele que hoje defende o aborto, um dia foi fundido no ventre de
uma mãe, e começou a pulsar, já sendo inteiro, definido, e a cada
minuto, para o Criador é já pronto e acabado. Quem interrompe
voluntariamente este processo, seja em que estágio for, assassina o
todo, mata o todo inteiro, pois não existe hipótese de um começo pelo
meio, menos ainda pelo fim.
Ide malditos, para o fogo eterno! Para a Geena
aterradora, para centro universal de todos os gritos de dor! Para a
câmara eterna de todos os tormentos! Ide a beber o sangue das crianças
que mataste misturado com ferro derretido. Ide a beber fogo em brasas,
a ouvir ossos de crianças estalando, a ouvir carnes de pequeninos se
rompendo, ide a ouvir para todo sempre o troar dos gritos de
inocentes. Ó Deus, estes gritos troam já diante do eterno e tinem e
retinem, como um diapasão de horrores. Gritos que crescem, que troam,
que se avolumam dia, até arrombar os tímpanos. É isso que eles
escutarão! Eternamente! Enquanto isso uivam os demônios em frenesi,
porque recebem poder deste sangue!
O Juiz vem, e não tarda, se tardar não falha! Seu veredicto é eterno e
imutável, tal como é imutável e eterna a Lei maior a respeito da vida
humana: A Vida a Deus pertence! Nem mesmo
o inferno inteiro tem poder sobre ela, nunca foi permitido ao demônio
esganar uma criança. Sinal de que são piores que demônios os que fazem
isso com prazer, sem um mínimo de pesar ou sem profundíssimo tormento
de consciência. Estes já são trevas em vida, são os anjos da morte,
anjos negros piores que os caídos, e mais insensíveis que os demônios
mais odiosos. De fato, nem mesmo o satanás imaginava que os homens o
pudessem suplantar em termos de maldade. No aborto voluntário está uma
prova! Está a maior das provas! Querem ver o nariz de um demônio,
olhem para um abortista!
Já falei aqui e repito os que lutam a favor do aborto, do
homossexualismo, da perversão sexual e todos os que lucram com estes
pecados serão queimados. E muitos queimados vivos! Sim, caso eles não
se arrependam profundamente! Porque sempre existe a chance de
salvação, enquanto vivos podem decidir. E abominar seus crimes, sua
cadeia de morte. E é por eles que pedimos orações, muitas orações,
para que acordem em tempo e tenham a graça da contrição final.
Felizmente a maioria acaba entendendo, e mesmo sem merecer se salva,
por causa do amor que Deus tem por aqueles que suplicam pelas almas.
Pelos vivos que vivem estes descaminhos.
Não gosto de relatar meus sonhos, mas quando são instrutivos e têm
resposta, penso que devem ser colocados. Eu andava a esmo por uma
cidade que parecia ser conhecida e num dado momento as pessoas me
chamaram para ver algo que aconteci. Era uma loja de sex-shop que
ficava no térreo de um prédio. A loja estava fechada, mas por visão de
raio X eu vi que nas paredes da loja e numa dezena de lugares, também
no chão, estavam projetados centenas de retângulos de luz, que traziam
uma mensagem de advertência escrita dentro, mas não as conseguia ler.
Sei que eram avisos de Deus para os que trabalhavam ali. Vi, porém,
que no fundo da loja, os donos continuavam vendendo e atendendo, e
construindo certos objetos satânicos de prazer, a despeito de tudo,
sem levarem em conta os avisos estampados na parede. Eram palavras de
advertência e também ameaçadoras. Eles sabiam, com absoluta certeza,
que estavam errados.
Então as pessoas ao meu lado comentavam: se eu fosse dono
desta loja eu a fechava e queimava tudo! Outro dizia: se
eu fosse empregado desta loja, pedia logo a conta e ia embora...
Nisso um sentimento me disse que tais lojas iriam pegar fogo – disse
10 delas – e pude ver no chão todos aqueles objetos carbonizados. Era
como se as pessoas quem me falavam estivessem avisando aos donos e
empregados daquelas prostituições: larguem de seus delitos, parem
com vossas abomináveis criações!
Então pensei: mas vai queimar todos os prédios! Porém um sentimento me
disse que não, que somente aquele espaço queimaria. Depois subi até o
5º andar daquele prédio e olhando para baixo, vi escrito na parede do
prédio vizinho, em letras garrafais, o nome de uma mulher, brasileira,
que luta pela causa do aborto e abertamente. Senti que esta alma corre
tremendo risco de perda eterna. (Acho que muitos discernirão este
nome, mas aqui mantenho segredo!) E imediatamente o mesmo sentimento
me disse que também as clínicas de aborto iriam pegar fogo,
um fogo tão quente que chegará a fundir os bisturis e objetos
hediondos desta prática... Queimarão junto, donos e funcionários!
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